Volante caiu nas graças do torcedor rubro-negro e não escondeu o carinho pelo Leão

Versátil, raçudo e com qualidade para chegar à frente e marcar os seus golzinhos, o volante Patrick não demorou muito para cair nas graças dos rubro-negros. Mesmo com a campanha de altos e baixos do Sport na Série A - se livrou pelo segundo ano consecutivo do rebaixamento na última rodada -, o cabeça de área logo se tornou o xodó da torcida leonina.

“Não esperava que fosse tão rápido e acabou sendo uma surpresa boa. A torcida me contagiou, acho que é a melhor torcida que já vi dentre todos os clubes que joguei”, elogiou Patrick, que vestiu a camisa rubro-negra em 38 partidas e marcou três gols (Atlético-GO, Fluminense e Atlético-MG).

Diante de seu bom desempenho, a renovação contratual de Patrick é tratada como uma das prioridades para a próxima temporada (o seu empréstimo se encerra no final do mês). Apesar de sua vontade de permanecer no Sport, o volante deixou o seu futuro nas mãos do representante. “Minha família gostou muito do Recife. É uma boa cidade para morar. A adaptação foi rápida e tranquila. Sobre a minha permanência ou não, eu deixo tudo a cargo do meu empresário Marcelo Robalinho (empresa Think Ball). Agora estou de férias e procurando descansar com a minha esposa que está grávida e com a minha família”, comentou o camisa 88.

Se o Sport não teve grandes conquistas em 2017, individualmente, o ano de Patrick foi excelente. “Profissionalmente foi uma temporada muito boa. Fui eleito o melhor lateral-esquerdo do Campeonato Goiano, pelo Goiás. Acredito que evoluí bastante e consegui ajudar o Sport positivamente. Sinto que dei um passo muito importante na minha carreira”, avaliou.

NÚMEROS

Um dos principais “ladrões” de bola do Brasileirão (4º, com 92 desarmes), Patrick ajudou o Sport a se tornar o time que mais desarmou na competição (676). “Acho que cada um nasce com um talento. Eu tenho força pra desarmar e ainda chegar ao ataque. Vim do futsal e tenho algumas manhas que levei pro campo”, contou o volante, que pelo Leão atuou em várias posições diferentes. “Gosto de jogar futebol e, graças a Deus, consigo fazer varias funções. Se eu não tivesse trabalhado e me preparado, talvez eu não conseguisse render em nenhuma, mas sempre trabalhei e me doei 100%”, finalizou.