Goleiro evitou derrota no último domingo, pegando pênalti. Não foi a primeira vez que garantiu o Timão
Por tradição, os grandes goleiros da história do Corinthians se transformaram em ídolos e super-heróis da Fiel após defenderem pênaltis em clássicos ou jogos decisivos.
Felipe, que já vinha sendo considerado o craque da equipe, pôs seu nome na lista dos santos goleiros do Timão ao defender o pênalti cobrado por Paulo Baier, no 1 a 1 com o Goiás, que deixou o Corinthians mais perto da salvação.
Por isso, o LANCE! lhe oferece o Diploma de Super-Herói da Fiel. A defesa histórica lembrou outros momentos épicos de goleiros corintianos ao longo da história.
Ninguém esquece:
1) 28 de fevereiro de 1988 – Com apenas 20 anos, Ronaldo substitui o veterano Carlos, faz sua estréia em uma partida oficial pelo Corinthians, em um clássico contra o São Paulo. O Timão vence por 2 a 1 e Ronaldo defende um pênalti cobrado pelo uruguaio Darío Pereyra.
Até aquele dia, Ronaldo tinha atuado em três amistosos pelo Alvinegro (empate com o São José, derrota para o Taubaté e vitória sobre o Santos). O titular Carlos se recuperou de lesão, jogou mais duas partidas, mas logo perdeu a posição.
De cara, em 1988, Ronaldo foi campeão paulista. E continuou como titular por mais dez anos.
2) 28 de novembro de 1999 – Mais um clássico contra o São Paulo, desta vez válido pelo primeiro jogo das semifinais do Brasileirão. Jogo difícil e nervoso contra o São Paulo, o árbitro Edílson Pereira de Carvalho (aquele, banido do futebol por causa da Máfia do Apito, em 2005) marca dois pênaltis a favor do Tricolor.
Raí, carrasco corintiano nas finais dos Paulistas de 1991 e 1998, esbarra no gigante Dida por duas vezes. O Corinthians vence por 3 a 2 e arranca para o tricampeonato.
Dida ainda pegaria pênaltis importantes como os de Anelka, do Real Madrid, e de Gilberto, do Vasco, no Mundial de Clubes de 2000.
Sim, caro leitor, daqui a dez anos, é provável que o LANCE! faça matéria sobre algum feito de um outro herói corintiano. E lá estará escrito:
11 de novembro de 2007 – O Timão luta contra o rebaixamento e na “final” diante do Goiás, concorrente direto contra a degola, e a 14 minutos do fim do jogo, Felipe defende pênalti cobrado pelo meia Paulo Baier.
O Corinthians arranca empate por 1 a 1, mantém-se fora da zona e dá um passo decisivo para a salvação.
Felipe, a partir do fim da tarde daquele domingo de calor em Goiânia, transformou-se em herói da Fiel.
Para quem não entende a festa da torcida corintiana espalhada pelo país, um recado: “Só quem é corintiano entende o que é ser corintiano”. A Felipe, a gratidão da Fiel.
Fonte: LanceNet