Recém-contratado, meia conversou com a imprensa na manhã desta quinta-feira (13)

O meia Guilherme está de volta ao futebol brasileiro. O jogador de 31 anos, contratado pelo Goiás para a temporada 2023, foi oficialmente apresentado à imprensa e torcida do Esmeraldino na manhã desta quinta-feira (13) no CT do clube. Ele está apto a estrear contra o Athletico-PR, neste sábado, às 18h30, em Curitiba.

Em entrevista coletiva, ele explicou a opção pelo clube, falou das expectativas para a estreia e também para disputar o Brasileirão e a Sul-Americana. Guilherme ponderou o calendário brasileiro, exaltando a estrutura do Goiás, elencou suas características para a imprensa goiana e contou um pouco sobre a longa experiência fora do Brasil, com curiosidades extracampo. O Confira na íntegra:

Escolha pelo Goiás após longa passagem pela Europa:
“Agradecer primeiramente o carinho e dizer que estou muito feliz por ter chegado a este grande clube. Realmente, fiz toda a minha carreira lá fora e agora surgiu a oportunidade de estar mais perto da família, perto dos meus pais. Meu filho está crescendo, então, eu gostaria que ele sentisse também a atmosfera do Brasil, da torcida do Brasil, que é tem um clima diferente. Escolhi o Goiás porque desde o início, quando surgiu o interesse, foi sempre tratado com muito profissionalismo, sempre me deixaram muito à vontade em relação à cidade, ao clube e à estrutura. Acredito que o projeto aqui, junto aos outros jogadores que mostraram qualidade ano passado no Campeonato Brasileiro, e tudo o que gira em torno do clube, me fizeram aceitar esse desafio”.

Expectativa para disputar o Brasileirão:
“As expectativas são as melhores possíveis. O Goiás fez um Campeonato Brasileiro muito interessante ano passado, esse ano classificado para a Sul-Americana, então temos duas competições importantes para disputar esse ano. Espero que, com a minha experiência e com aquilo que eu acredito que sei fazer, eu possa agregar ao grupo e fazer um excelente ano”.

Principais características:
“Eu acho que posso agregar muito do meio para a frente, sou um jogador que gosta de ter a bola, gosto de sair em transição, em condução. Acho que o meu diferencial, que pode agregar muito, é também fazer um jogo sem bola bem agressivo, com muita disponibilidade. É óbvio que o Campeonato Brasileiro é muito disputado e ninguém faz nada sozinho, então, acredito que, juntando as minhas qualidades e aquilo que eu posso acrescentar junto aos outros jogadores, a gente tem tudo para fazer um excelente ano”.

Calendário brasileiro:
“Realmente é um calendário muito apertado, acho que esse ano vai melhorar alguma coisa por conta das datas FIFA, tendo esse tempo para recuperar e conseguir treinar também, porque o treino de tempo é muito apertado. Mas quando estive na Polônia, a gente também jogava a cada dois, três dias. Jogávamos competições europeias e era também um calendário bastante apertado. A gente tem um grupo qualificado e grande até, diferente da Europa, onde os grupos são mais reduzidos. Aqui, a gente tem um grupo maior justamente por causa do calendário. Com a estrutura que o Goiás fornece, a parte de recuperação e fisiologia, eu fiquei até surpreso, é uma estrutura bastante bacana, então a gente tem tudo para recuperar e desempenhar um bom futebol a cada dois, três dias”.

Portugal, Polônia, Turquia, China... Experiência extracampo dentro e fora de campo:
“Foram países onde você aprende muito, culturas diferentes, lidar com pessoas diferentes, línguas... Acredito que serviu muito de experiência e de bagagem. Uns países mais frios, outros mais quentes. Acredito que quando você vai com um propósito, com a cabeça aberta, você consegue sugar muitas coisas. Meu filho nasceu na Itália, logo depois foi pra Turquia, agora esteve na China... essas mudanças são difíceis, mas, ao mesmo tempo, se você tiver a cabeça certa, com inteligência e sempre com os ouvidos abertos, acrescenta muito na sua vida pós-futebol”.

Histórias curiosas:
“Teve algumas curiosas. Teve algumas na China agora, onde a culinária é um pouquinho complicada. Saí para jantar uma vez com os companheiros de time e o cardápio era estômago de boi. Foi um pouquinho complicado (risos). Mas, por eu ter passado por diversos países, sempre tive essa cultura de chegar e tentar me adaptar o mais rápido possível. Experimentei, comi e a adaptação foi legal. Não foi muito bom (o sabor) não, prefiro a comida daqui (risos)”.

Estreia na Série A contra o Athletico-PR, fora de casa:
“Um adversário difícil, a gente sabe da força que o Athletico tem jogando em sua casa, um gramado diferente daquilo que a gente está acostumado, um campo um pouco mais rápido. Mas a gente tem feito uma excelente semana de trabalho, uma semana que é atípica no Brasil, mas temos essa semana toda para trabalhar e estamos trabalhando em cima das carências deles, das deficiências. Acredito que temos tudo para fazer um grande jogo e sair de lá com um resultado positivo”.


Rafael Alvarez
Assessoria de Imprensa – Think Ball & Sports Consulting